A Gestão de Frotas é um desempenho crítico em qualquer empresa, por razões amplamente abordadas ao longo desta série de artigos, e que impactam no bom resultado económico e num melhor ambiente de trabalho.
Para que se reforce essa tendência, a qualidade dos inputs informativos que chegam aos responsáveis da gestão de frotas é nuclear e, embora recuperando alguns temas já referidos, implica:
1. Levantamento de custos e benefícios associados num período anterior representativo,
2. Construção de um orçamento proativo,
3. Definição de objetivos individuais por utilizador e departamento em termos de custo associado a atividade,
4. Identificação de reports de uso com caráter mensal ao utilizador e cadeia de gestão associada,
5. Report crítico quanto a desvios e incidências,
6. O report anterior incide diretamente sobre a viatura (consumos, manutenção, sinistralidade, etc.), mas igualmente sobre os resultados profissionais (visitas a clientes/fornecedores, objetivos de ações e desvios, etc.) para serem debatidos e alvo de produção de ações de melhoria dos usos e sugestão de alteração da viatura num processo de gestão global da frota,
7. Identificar e comparar modelos de uso da frota (outsoursing e insourcing nas diversas formas possíveis) e nível de satisfação e impacto no resultado económico,
8. Iniciar fase de consultas num processo de compras de serviço ou bem quanto à frota.
Relativamente a alguns dos oito pontos apresentados, sugeriremos em artigos seguintes modelos de recolha, organização, tratamento e objetivo “prático” da informação.
No próximo artigo iniciamos a reflexão sobre o processo de compras associado à gestão de frotas, seja aquisição de viaturas, seja contratação de serviços, começando com o “mapeamento” do desempenho nos anos anteriores. Continuaremos com exemplos de modelos de recolha e tratamento de alguns dos oito pontos apresentados.
Fotografia por Fernando Piçarra Fotografia
José Henriques – Consultor e formador de Gestão de Operações e Logística
CEO da Magnum Cap