Se vive numa grande cidade portuguesa, poderá ter a sensação de que há mais motos a circular nas estradas. É de facto verdade: a venda de motociclos em Portugal está a crescer de ano para ano. Aumentou o parque de veículos motorizados e, infelizmente, aumentou também o número de acidentes de moto.
Segundo os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), registaram-se 6.011 acidentes de moto em 2018, mais 300 do que no ano anterior e mais 1.274 se compararmos os valores do ano passado com os de 2016.
Os dados do Relatório Anual de Sinistralidade Rodoviária de 2018, disponibilizados pela ANSR, apresentam uma descida nas mortes de motociclistas nas estradas portuguesas, mas continuam a merecer uma profunda reflexão das autoridades competentes. Em 2018, o número total de vítimas mortais caiu cerca de 20%, porém é importante recordar que em 2017, de acordo com a ANSR, o registo de mortos mais do que duplicou.
Em declarações ao jornal Público, Alain Areal, diretor-geral da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), revela que a descida do número de mortes em acidentes de moto “é fruto de oscilação” (…), não de medidas concretas”. Contudo, João Queiroz, presidente da Associação Estrada Mais Segura, em entrevista ao mesmo jornal, revela que os números registados em 2018 são “o retorno a uma certa normalidade”, tendo em conta que entre 2010 e 2018, em média, morreram, por ano, 77 pessoas em acidentes de moto.
Numa altura em que as vendas de motociclos são cada vez maiores, a Polícia de Segurança Pública (PSP) relembrou, em comunicado, quais são os comportamentos de risco que têm contribuído para os acidentes de moto mais graves:
Além dos comportamentos de risco identificados pela PSP, a The Federation of European Motorcyclists Associations (FEMA) identificou os 13 principais riscos de acidentes de moto na Europa. Segundo esta associação, estes casos são responsáveis por mais de 50% de todos os acidentes ocorridos nos países da Europa.
As causas identificadas pela FEMA são:
Implementar medidas concretas para sensibilizar e prevenir estes comportamentos de risco é fundamental. Medidas como a equacionada pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, numa entrevista à Antena 1 — altura em que se propôs avaliar se é para manter a dispensa de qualquer formação de condução de motos até 125 cm3 para quem tem uma carta de ligeiros de passageiros —, podem ajudar. Mas não chega.
Independentemente das regras legislativas, a redução de sinistralidade estará em última instância no comportamento dos condutores e na forma como se protegem. É esse o objetivo das soluções tecnológicas desenvolvidas pela Cartrack. Ao permitir localizar a sua moto em tempo real, estará a aumentar significativamente a sua segurança. Em caso de acidente, a tecnologia da Cartrack está preparada para gerar um alerta automático para a sala de controlo permanente.
Produzido pela Webtexto para a Cartrack
O sistema Cartrack emite um alerta em caso de acidente. Proteja-se a si e à sua moto.