Um dos maiores prazeres de quem é apaixonado por motas é mesmo fazer-se à estrada e conhecer novos destinos. Nas férias do verão, com o tempo mais quente e as estradas secas, são muitos os que aproveitam para viajar de mota e fazer percursos mais longos.
Para que tudo corra bem, as regras básicas de segurança não devem ser descuradas. Por isso mesmo, a Cartrack Portugal reuniu-lhe cinco dicas de segurança importantes para evitar constrangimentos e viajar tranquilamente com a sua mota.
Viajar de mota sem um destino traçado – a acrescentar o sentimento de liberdade e de ir para onde o «vento» nos levar – pode ser encarado como um desafio muito interessante. No entanto, fazer um planeamento antecipado da viagem pode evitar muitos dissabores e tornar a sua viagem mais segura e tranquila.
Neste sentido, estude bem os locais por onde pretende passar e o estado dos pavimentos das estradas que fazem a ligação ao seu destino final. Ter conhecimento das bombas de gasolina existentes perto de locais onde poderá passar poderá também ser um auxílio extra, que o ajuda a precaver-se de algum acontecimento.
Para além de planear e estudar os locais por onde irá passar, no planeamento da viagem deve incluir a revisão mecânica da mota para evitar sustos a meio do caminho. Deve ser verificada a condição dos pneus, o óleo, o sistema elétrico, os cabos de embraiagem, o travão, o acelerador e, por fim, a lubrificação da corrente – tendo em conta que a maioria das motas possui este sistema de transmissão.
Quando falamos em levar bagagem numa viagem de mota, surge sempre a aparente certeza de que é impossível levar tudo o que é necessário. No entanto, o espaço varia de mota para mota e existe a possibilidade de colocar malas laterais, alforges, malas de tanques ou malas traseiras na sua mota. Embora o veículo ganhe espaço suficiente para transportar a bagagem necessária, deve levar deve-se levar em consideração que, por questões de equilíbrio da própria mota, só se pode transportar aquilo que é estritamente necessário.
Tal como nos é exigido no dia a dia, também numa viagem mais longa é obrigatório e essencial levar todos os equipamentos de segurança e proteção. O equipamento mais importante é o capacete, que pode reduzir o risco de lesões graves em quase 70% dos casos. Em viagens mais longas, os capacetes do condutor e do pendura devem ser totalmente fechados, contrariando o risco de qualquer objeto ser arremessado contra o «piloto» ou o passageiro, ferindo-os gravemente.
Além do capacete, também as roupas e as luvas são indispensáveis. O ideal é procurar roupa especificamente indicada para a condução de motas. Existem vários casacos, calças e luvas que são apropriadas para cada estação – verão e inverno – e protegem o «piloto» e o passageiro, em caso de queda.
De uma forma geral, todos os condutores preferem viajar de mota acompanhados, ao invés de viajarem sozinhos. No entanto, nem todos os condutores têm a experiência necessária para levar um passageiro ao seu cuidado, tal como nem todos os passageiros sabem como se devem comportar numa mota em andamento.
Para que tudo corra bem e em segurança, é necessário que o «piloto» se coloque no lugar do próprio passageiro e leve em consideração a experiência de ir no lugar do pendura, principalmente se o seu acompanhante for um estreante em viagens de mota. Ao mesmo tempo, o condutor deve conhecer muito bem a sua mota, tendo preferencialmente testado o veículo em diversas situações e ambientes.
Posteriormente, é importante explicar ao passageiro como se deve comportar durante a condução – principalmente nas curvas – e “como” e “quando” se deverá agarrar com mais firmeza. Para além disso, é vital haver comunicação entre os dois intervenientes. Assim, antes de darem início à jornada, aconselha-se o estabelecimento de alguns sinais entre ambos, para que o condutor perceba se está ou não está tudo bem com o passageiro, ou se está a ir mais rápido ou a ser mais agressivo na estrada do que aquilo que o outro deseja.
As motas são o veículo mais vulnerável pela sua menor visibilidade e maior exposição em consequência de um acidente. Nesse sentido, há que saber evitar os perigos e as armadilhas, principalmente ao viajar de mota em que o equilíbrio é precário e a probabilidade de cair é elevada.
Para ter viagens seguras e tranquilas deve proceder a uma condução defensiva. Principalmente dentro do meio urbano, deve antever os comportamentos dos peões e dos restantes condutores. Além disso, deve evitar conduzir junto a veículos longos – ângulo de visão dos condutores de veículos longos é mais restrito – e que a sua mota fique entre dois veículos, principalmente em estreitamentos de via.
A razão da queda de muitos motociclos deve-se às armadilhas encontradas na estradas. Os «pilotos» devem ter bastante atenção e procurar evitar estradas que têm carris, areias soltas, buracos no pavimento e óleo na estrada.
Produzido pela Webtexto para a Cartrack
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